Mudar para vencer, vencer para mudar


Somente levantando com firmeza a bandeira das novas mudanças será possível mobilizar milhões. A continuar o defensivismo do PT, este corre o risco de sucumbir à atual ofensiva da direita na disputa presidencial e nos rumos da sociedade brasileira. Só lhe resta, portanto, mudar, retomando seu caráter mudancista. A única continuidade que deve defender é a das mudanças 


Situação política previsível. A disputa eleitoral começou com a oposição ao PT e ao governo Dilma, a velha e a nova, pretendendo provar, com mistificações e generalidades, que o governo está falido e o Brasil necessita de “mudança”. “Mudança” se tornou o seu bordão. Por outro lado, um número considerável de petistas parece não entender que, para vencer esta disputa eleitoral, o partido está obrigado a brandir ainda com maior força justamente a bandeira das mudanças.

O PT não deve se amarrar às mudanças que realizou nem à continuidade do que vem fazendo. Tem de discutir, convencer, difundir, mobilizar, batalhar pelas novas mudanças que o Brasil necessita para se tornar um país desenvolvido no sentido econômico, social, ambiental, cultural, científico e político. O mudancismo é a principal arma da campanha Dilma. Só apresentando as novas mudanças o partido pode forçar os adversários a desnudar o retrocesso e o conservadorismo que escondem sob o bordão de “mudança”.