Nota do PT


O Partido dos Trabalhadores manifesta preocupação com a decisão do Tribunal Supremo Eleitoral de Honduras de suspender o processo de apuração dos votos das eleições nacionais realizada ontem no país. Tal suspensão deixa de incorporar cerca de 20% das urnas, sob a alegação de inconsistência nas atas, o que representa cerca de 400 mil votos.

Neste sentido, também expressamos preocupação com o fato do candidato governista proclamar-se eleito antes da conclusão do processo de apuração e com o reconhecimento desta eleição por parte de alguns países do continente com base em resultados parciais.

A MENTIRA TEM PERNAS CURTAS

O professor Railton Bezerra, Diretor Eleito do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da UPE e afastado da função de forma arbitrária, relata os reais motivos referentes as dificuldades enfrentadas pelo HUOC. 

Com menos de dois meses do meu novo afastamento da direção do HUOC, a verdade sobre as reais dificuldades do Hospital surgiu claramente,agora sem as versões da SECTEC com a total submissão da Reitoria que propalavam abertamente ser incompetência administrativa da nossa direção a situação caótica em que o mesmo se encontra,esquecidas as outras vezes já vividas por ele anteriormente sob as mais variadas gestões.

Conheça os candidatos e as chapas da Articulação de Esquerda de Pernambuco

No dia 10 de novembro, a militância do PT elegerá suas novas direções. Mais do que uma eleição interna, o PED deve ser encarado como uma oportunidade para o PT retomar sua estratégia democrática, popular e socialista para o Brasil. E é por isso que lançamos a chapa A esperança é vermelha e a candidatura de Valter Pomar à presidência nacional do PT.



O PT precisa de uma mudança de verdade.



Precisamos de autonomia financeira, para não depender de recursos do fundo partidário e doações do empresariado. 

Precisamos de uma estrutura de comunicação de massas, com web, TV, rádio e imprensa, inclusive um jornal diário. Precisamos investir na formação política de toda a nossa militância. 

Precisamos reforçar nossos vínculos com a juventude, com a classe trabalhadora, com os movimentos sociais, com as mulheres, os negros, os indígenas, o movimento ambientalista e LGBT. 

Precisamos de direções partidárias capazes de defender as posições do PT, nas ruas e nas urnas, nos parlamentos e nos governos. E entendam que o PT está acima de qualquer liderança, nem mesmo o Lula e a Dilma, podem se sobrepor às decisões democraticamente adotadas pela base do Partido. 

Precisamos de direções que lembrem sempre que partido é partido, governo é governo. 


O PT precisa de uma nova estratégia, capaz de responder aos desafios de um Brasil que clama por reformas estruturais, de uma América Latina que precisa de integração regional, de um mundo em crise cuja saída está no socialismo. 

Uma estratégia que dê ênfase à governabilidade social, que compreenda que vivemos num momento de fortes conflitos com o grande capital e com as direitas brasileiras, e que para isso precisamos de força e de aliados de verdade, não de aliados que se comportam e votam como inimigos. 

Uma nova estratégia, não para que o PT seja o partido do grande passado pela frente, não apenas o partido dos êxitos do presente, mas o Partido do futuro, sintonizado com as aspirações e com as necessidades de um Brasil que algum dia será socialista.



COMPROMISSO COM OS/AS PETISTAS E PERNAMBUCANOS (AS)



No PT em Pernambuco se expressam as contradições da conjuntura política local e nacional provocadas pelos movimentos do governador nos últimos anos. 

Os pesados investimentos federais no estado recolocaram Pernambuco entre os mais desenvolvidos da região nordeste e do país, melhoraram a vida de muita gente e este novo patamar econômico político e social projetou o governador na cena política nacional. 

O que poderia ser a consolidação de uma aliança com o PT e o fortalecimento de um polo de centro esquerda no interior da ampla coalizão que sustenta o governo Dilma, caminhou em sentido contrário a partir da opção de Eduardo Campos de utilizar a força que acumulou para preparar uma candidatura de oposição a Dilma e ao PT. 

Esta opção foi sinalizada desde 2012, quando disputou com o PT diversas eleições municipais e cooptou setores do PT para apoiar seus candidatos, contra o PT. 

Desde então vem se conformando dois campos divergentes no PT pernambucano, e a Articulação de Esquerda compõe o campo que assina o manifesto COMPROMISSO COM OS/AS PETISTAS E PERNAMBUCANOS (AS) e lançou BRUNO RIBEIRO para presidente estadual do partido. 

Defendemos que o PT assuma um papel protagonista, aglutine partidos, movimentos sociais e entidades da sociedade, para organizar um fórum de debates sobre os rumos do estado e a construção de uma alternativa de governo e a constituição de um forte bloco de apoio à reeleição de Dilma. 

Por um partido que se construa valorizando sua militância, que tenha instâncias funcionando do sertão ao cais, e assuma seu lado nas lutas da classe trabalhadora!